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Corrente impressa
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Para grandes estruturas, o sistema de anodos de sacríficos pode não ser eficiente para fornecer a corrente necessária para a proteção. Nestes casos se aplica a corrente na direção contraria de forma a converter a estrutura de trabalho em um catodo.
Nesse processo, o fluxo externo de corrente fornecida origina-se da força eletromotriz (FEM) de uma fonte geradora de corrente contínua, sendo largamente utilizados na prática os retificadores de corrente (geram corrente contínua a partir de corrente alternada).
Para dispersão dessa corrente no eletrólito são utilizados anodos especiais, inertes, com características e aplicações que dependem do eletrólito onde são utilizados. Os materiais normalmente utilizados são grafite, aço inox, ferro silício entre outros.
O método de proteção catódica por corrente impressa pode ser aplicado a eletrólitos de baixa (3.000 a 10.000 W .cm), média (10.000 a 50.000 W .cm), alta (50.000 a 100.000 W .cm) e altíssima (> 100.000 W .cm) resistividade elétrica.
Uma vantagem deste tipo de técnica é a capacidade de fornecer grande correntes de proteção em comparação ao sistema galvânico.
Além disso a corrente de proteção pode ser ajustada manualmente ou remotamente uma vez que a mesma é gerada por uma fonte eletrônica e não pelo.